O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse em um discurso político na segunda-feira (3) que os planos do país para investir na transformação digital incluem tokens não fungíveis (NFTs) e serviços no metaverso.

O país vem promovendo constantemente o investimento em tecnologia, inclusive por meio de incentivos fiscais para empresas que adotam um futuro digital. Em seu discurso ao parlamento do Japão, Kishida disse que o país continuará a se concentrar em “apoiar a implementação social da tecnologia digital” e “promover esforços para expandir o uso de serviços da Web 3.0 que utilizam o metaverso e as NFTs”.

A entrada do governo do Japão na Web 3.0  segue uma tendência de autoridades dando passos largos para implementar serviços relacionados à tecnologia no país – em vez de seguir uma rota burocrática típica pela qual as políticas geralmente costumam percorrer.

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A administração de Kishida estabeleceu recentemente um escritório de políticas da Web 3.0 sob o Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI), que está focado na criação de políticas para a expansão gradual da tecnologia blockchain no país.

Em abril, uma força-tarefa lançada pelo Partido Liberal Democrata de Kishida e liderada pelo político Akihisa Shiozaki divulgou um white paper (guia) sobre NFTs no qual chamou a Web 3.0 de “a nova fronteira da economia digital” e delineou planos para avançar a estratégia nacional na nova era da Internet.

O METI também está analisando uma proposta para oferecer isenções fiscais para empresas de criptomoedas japonesas, a fim de seduzi-las a manter seus negócios no país e alimentar ainda mais a crescente indústria da tecnologia no país.

Executivos estão mais otimistas com o ano que vem e planejam acelerar contratações. É o que aponta o novo Guia Salarial 2023 da Robert Half que registra também a manutenção do aquecimento das áreas relacionadas as engenharias, além das oportunidades crescentes em ESG, temática cada vez mais compreendida pelas organizações.

Conectado com a temática do ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança) e lançado no ano 2000, na última década, o Novo Mercado firmou-se como segmento da B3 que reúne empresas com o mais alto padrão de governança corporativa.

Em linhas gerais, ele é destinado à negociação de ações de empresas que adotam, voluntariamente, práticas de governança corporativa adicionais às que são exigidas pela legislação brasileira.

O ESG e a busca por profissionais

Os reflexões do avanço do tema já são perceptíveis pelo busca de profissionais da área. Somente para o agronegócio, a alta é de 50% na busca por profissionais ligados ao ESG.

De acordo com a diretora da Robert Half, Carolina Cabral, acompanhar as novas tendências é imprescindível e a principal delas está vinculada as questões Ambiental, Social e de Governança, que gradativamente vêm sendo compreendidas e aplicadas pelas empresas brasileiras.

Mas, algumas barreiras ainda existem, como a ausência de áreas dedicadas ao tema dentro das organizações e a falta de profissionais qualificados e especialistas no assunto.

Assim, o que é desafio vira oportunidade. “Trata-se de uma ótima oportunidade para engenheiros de todas as áreas de atuação, já que possuem a oportunidade de agir diretamente no desenvolvimento de produtos e serviços que auxiliem as empresas na redução dos impactos negativos associados à operação e cadeia”, diz ela.

Carreira em engenharia: outras áreas em evidência

Logística e Supply Chain também são, por mais um ano, destaques da área. “Reinventar-se é a palavra de ordem para profissionais e empresas que queiram se manter em evidência”, afirma a diretora da Robert Half.

Com a valorização da logística 4.0, a área de Compras também ganhou força: redução de custos e equilíbrio do orçamento estão entre as principais metas das empresas para 2023. “Dessa forma, a área comercial, por se firmar como um departamento importante para o equilíbrio financeiro das empresas, conquista relevância”, diz Carolina.

Nessa área Gerente de Supply Chain, Comprador, Engenheiro de Aplicação/Vendas, Gerente de projetos/PMO, Gerente de vendas técnicas, Coordenador de S&OP, Engenheiro de EHS/ESG são os profissionais mais procurados.

Já as carreiras do futuro serão procurados Engenheiro de ESG, Gerente de ESG, Engenheiro de dados, Engenheiro de inovação, Engenheiro de Firmware, Especialista de melhoria contínua/Lean/Indústria 4.0.

Flexibilidade é a palavra da vez

Em virtude da baixa taxa de desemprego entre profissionais qualificados, segundo a Robert Half, o mercado presencia uma quantidade muito próxima de vagas para candidatos.

Com isso, além de ganhar mais poder de negociação, os profissionais também estão mais convictos e exigentes em suas prioridades. Com a flexibilidade, sem dúvidas, está no topo delas, destaca a empresa.

Para o diretor-geral da Robert Half para a América do Sul, Fernando Mantovani, “hoje, os profissionais qualificados são protagonistas do mercado de trabalho. Não é à toa que o primeiro questionamento feito nas entrevistas atualmente é com relação ao modelo de trabalho”, afirma.

O diretor-geral diz que boa parte dos candidatos opta por deixar de participar de processos caso a empresa não ofereça flexibilidade. “Compreender que a escolha da modalidade está intrinsecamente ligada à atração e retenção de talentos é fundamental”.

Preferindo o trabalho híbrido

Para 77% dos trabalhadores, de acordo com a Robert Half, o modelo de trabalho ideal é o híbrido, independentemente da quantidade de dias no escritório.

Em compensação, 17% gostariam de seguir em modelo 100% remoto e apenas 6% em regime integralmente presencial. E é isso que eles levam em conta ao avaliar uma vaga (43%), mais até do que o salário (32%) e os benefícios (17%) oferecidos.

Mesmo com os desafios, os modelos alternativos de trabalho já são uma realidade.

“Por mais desafiador que o processo de implementação do modelo híbrido possa ser, é importante encará-lo como um reflexo dos novos tempos. Caminhar no sentido inverso sem uma justificativa plausível é se prender a uma realidade que não dá indícios de retorno”, afirma Fernando.

Salários em alta

O maior salário para uma área de engenharia é de R$ 30.500 mil para o cargo de Gerente de projetos/PMO em uma empresa de grande porte.

De maneira geral, para os profissionais espera-se como habilidades técnicas a habilidade com idiomas, domínio de sistema de gestão integrada, tech skills, inovação, por exemplo.

Como habilidades comportamentais, espera-se perfil analítico, facilitador, equilíbrio emocional, comunicação, adaptabilidade/flexibilidade e senso de dono.

Confira a perspectiva de remuneração em empresas pequenas e médias, respectivamente, conforme o nível de experiência profissional:

• Gerente de supply chain: P/M – R$ 18.950 | R$ 24.400 | R$ 27.000;
• Engenheiro de EHS/ESG: P/M – R$ 8.100 | R$ 10.500 | R$ 13.050;
• Engenheiro de aplicação/vendas: P/M – R$ 5.950 | R$ 7.750 | R$ 9.750;
• Gerente de projetos/PMO: P/M – R$ 14.550 | R$ 18.850 | R$ 23.600.

Já, em empresas grandes, a perspectiva varia. O Guia Salarial da Robert Half apresenta três faixas salariais por cargo, determinadas pelo nível de qualificação e experiência do candidato, bem como pela complexidade da função ou indústria e setor de atuação:

• Gerente de supply chain: R$ 20.900 | R$ 27.000 | R$ 30.000;
• Engenheiro de EHS/ESG: R$ 11.150 | R$14.400 | R$ 18.050;
• Engenheiro de aplicação/vendas: R$ 8.600 | R$ 11.100 | R$ 13.850;
• Gerente de projetos/PMO: R$ 18.900 | R$ 24.400 | R$ 30.500.

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Quando pensamos em uma grande empresa, é comum atrelarmos esse sucesso ao uso de técnicas inovadoras, uma vez que, em um mundo digitalizado e globalizado como o nosso, saber lidar, e principalmente saber investir em tecnologia, se torna algo essencial para se obter o melhor êxito.

As chamadas Deep Tech ou Hard Technology são empresas inovadoras que desenvolvem produtos ou serviços baseados em pesquisas científicas em áreas como biotecnologia, blockchain, inteligência artificial, genética, tecnologia virtual e química. 

Hoje em dia, sentimos que se passarmos um tempo sem nos atualizar estaremos perdendo muito, e isso é verdade. O futuro está sendo redigido agora, e as Deep Techs estão à frente nesse processo de escrita, reformulando, a cada dia, o conceito de inovação.

Afinal, o que são e como foram criadas as Deep Technology?

Como dito anteriormente, as Deep Techs são empresas baseadas em pesquisas científicas, ou seja, suas inovações muitas das vezes são desenvolvidas em laboratórios ou universidades por cientistas, estudantes e pesquisadores. Dessa forma, elas expandem as possibilidades de mercado, tirando a concentração de novas criações dos grandes laboratórios.

O nome Deep Technology foi criado em 2014 pela indiana Swati Chaturvedi, CEO e cofundadora da plataforma Propel (X). A empreendedora afirma que as Deep Tech têm como base descobertas científicas tangíveis ou inovações de engenharia significativas. Isso quer dizer que elas estão tentando resolver os grandes problemas, aqueles que realmente afetam o mundo.

Leandro Berti, PhD em Nanotecnologia, afirma que as Deep Techs partem de uma ciência mais difícil de virar negócio, chamada “hard science”. Elas são mais centradas no ser humano e na criação de valor, sem se preocupar apenas com a receita final.

Quais são as características das Deep Techs?

Diferentemente de muitas empresas tradicionais, que buscam resolver tudo no menor tempo possível, as Deep Techs entendem que para se desenvolver uma tecnologia profunda é preciso tempo até que se atinja maturidade suficiente para que a solução obtenha grande escala.

Outra forte característica é que as Deep Techs dependem de um grande capital inicial, uma vez que para se dar início a uma nova pesquisa é necessário a compra de equipamentos, material, pesquisa, validações, entre outras etapas.

Impacto é a marca registrada dessas empresas, as soluções propostas por elas visam sempre radicalizar seus nichos, provocando a quebra em determinado mercado ou até mesmo o surgimento de novos nichos, ecossistemas e demandas.

Por último, não podemos nos esquecer do foco no problema real: um dos grandes propósitos dessas empresas é que a inovação científica tenha uma aproximação verdadeira com o mundo real, sempre viabilizando soluções que possam de fato melhorar a vida das pessoas.

Algumas soluções das Deep Techs

As Deep Techs podem resolver questões na gestão de resíduos, combate à fome e até mesmo na área da saúde. São seis as categorias nas quais o site da Propel (X) divide as Deep Techs, sendo elas: Agricultura e Alimentação; Aeroespaço e Transporte; Energia e Tecnologias Verdes; Life Sciences; Tecnologias Industriais e por último TI e Comunicações. 

Durante a pandemia, as Deep Techs foram extremamente importantes para o combate da covid-19. O desenvolvimento da vacina Pfizer-BioNTech foi feito em menos de um ano, tudo graças aos investimentos em empresas que visam soluções humanas.  

Como estão as Deep Techs no Brasil

Não é novidade que o Brasil atualmente sofre com os altos cortes no investimento à pesquisa científica e à tecnologia, e esse cenário caótico faz com que o desenvolvimento das Deep Techs sofra enormes quedas, não permitindo sua evolução.

Como as Deep Techs necessitam das universidades e dos pesquisadores para se fortalecer, atuar em um país onde não há esse tipo de investimento se torna uma missão quase impossível. Algumas startups nacionais buscaram investir nesse ramo, mas o principal desafio foi justamente superar o distanciamento que existe entre o mundo acadêmico e o dos negócios.

O mais recente deles foi no jogo Fortnite e, para os usuários, a experiência é mais interativa e imersiva

Imagine ver um show de um artista da vida real em um jogo? Foi o que aconteceu há algumas semanas na arena do State Farm Park, na área iHeartland da ilha do jogo Fortnite. O cantor Charlie Puth se apresentou no metaverso por quase 30 minutos com suas músicas mais conhecidas.

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Quem participou do concerto podia sobrevoar a ilha, fazer parkour e jogar minijogos disponíveis na iHeartLand do metaverso. Essa pode ser, em breve, a forma de ir a shows de música. Para alguns usuários do metaverso, a opção é mais interativa e imersiva.

A indústria musical se voltou para plataformas como Fortnite, Minecraft e Roblox a partir do show de Travis Scott no Fortnite, em 2020. Enquanto muitos ainda debatem o que é o metaverso — e quanto tempo queremos passar lá — já está claro que esse ambiente pode funcionar para shows: milhões de pessoas podem se juntar e ver uma apresentação de qualquer lugar do mundo. 

Embora toda a experiência do metaverso ainda pareça distante, já está claro que ele vai influenciar diferentes aspectos do cotidiano. No comércio digital, por exemplo, o metacommerce deve aprimorar experiências como o social selling e o live shopping.

A healthtech brasileira Techtrials representará o Brasil no prêmio internacional Global Tech Innovator 2022, da KPMG. A premiação receberá startups representantes de 23 países e acontecerá em novembro em Lisboa, Portugal. Uma vencedora ganhará o prêmio Private Enterprise Global Tech Innovator 2022.

Liderada pela KPMG, a iniciativa tem o propósito de reconhecer startups inovadoras de rápido crescimento, dar apoio a empresas com potencial de progredir nos negócios e ajudar os principais inovadores tecnológicos globais.

Como vencedora da etapa nacional, a Techtrials poderá expor seus produtos e serviços no evento. Também será destaque no “Winners Report”, o relatório de vencedores do evento, e no relatório trimestral do Venture Pulse 2022 da KPMG Global. Seu fundador poderá se conectar com players renomados do ecossistema de inovação, especialistas do setor e investidores.

Única representante do Brasil no prêmio internacional, a Techtrials fornece insights para o setor de saúde para a tomada de decisões em suas operações diárias. Para chegar à etapa global do prêmio, a Techtrials concorreu com outras nove startups.